A Groover está sempre buscando novas formas de ajudar artistas independentes a alavancarem as suas carreiras. Além de ser uma plataforma que conecta de maneira eficaz a sua música aos profissionais da música, o nosso blog conta com diversas dicas para você aprender mais sobre o mercado musical. Hoje, trouxemos um artigo que fala sobre music branding, como isso pode ajudar a carreira de artistas e também como colocá-lo em prática.
Todo artista busca mais visibilidade e maior credibilidade em sua divulgação. Junto a isso, aumentar e diversificar a sua fonte de renda faz parte dos principais objetivos de um artista em sua carreira musical. O music branding é, sem dúvida nenhuma, um dos caminhos mais pertinentes na prática e tem sido cada vez mais explorado pelas empresas, assim como pelos selos e agências que trabalham com artistas independentes. Você já imaginou a sua música tocando em diferentes lojas, bares e restaurantes? Essa tem sido cada vez mais uma realidade no mercado: associar uma marca a uma música e/ou a um artista. Se você não tem muito conhecimento sobre o assunto, nós recomendamos a leitura!
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1. O que é music branding?
2. O que os artistas ganham com o music branding?
3. Como colocar o music branding em prática?
4. Conclusão
1. O que é music branding?
Resumidamente, o music branding é uma estratégia de marketing sensorial. As empresas têm experimentado cada vez mais associar um determinado tipo de música e/ou artista com a sua marca. Mas por quê? Todas as músicas revelam uma emoção. Ou seja, revelam muito sobre a nossa subjetividade. Quando uma empresa busca se associar a um determinado tipo de música, ela tem como objetivo criar uma relação mais próxima com os seus clientes. Além disso, muitos estudos comprovam os diferentes impactos no comportamento do consumidor. Por exemplo, uma loja de roupa urbana de uma grande metrópole vai escolher músicas que os seus clientes estão mais familiarizados. Isso gera um sentimento de identificação com aquela marca, na maioria das vezes de forma inconsciente. Por conta disso, o music branding tem sido cada vez mais explorado pelas equipes de marketing das empresas e os resultados têm sido muito positivos.
Por mais que muitas delas ainda coloquem para tocar as suas próprias playlists, as empresas têm optado cada vez mais por terceirizar o serviço de music branding e criação de playlists. Para se destacarem ainda mais da concorrência, elas estão buscando constantemente novos artistas para atraírem e se conectarem cada vez mais com os seus clientes.
É importante pontuar que o music branding vai além da música para ambientes. O desenvolvimento de parcerias entre artistas e influencers e campanhas de marcas com artistas são alguns exemplos de outras ações desse tipo de marketing. Mas, para não confundir você, falaremos aqui principalmente sobre música para ambientes.
Sem dúvida nenhuma, as marcas usam este tipo de “marketing sensorial” para conquistar um público fiel, melhorar a sua imagem e ampliar as suas vendas. Porém, o mais interessante para nós, é que este tipo de marketing tem aberto um novo espaço para os artistas independentes.
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2. O que os artistas ganham com o music branding?
A resposta é simples: ouvintes e rentabilidade. No caso da visibilidade é fácil de entender. Você pode lançar uma música e ela ser selecionada para fazer parte de uma playlist oficial de uma loja. Dependendo da quantidade de vezes que a sua música toca e do volume de pessoas que frequentam a loja, você com certeza ganhará novos ouvintes, ou, pelo menos, a sua música estará marcada na memória do cliente. Como os especialistas em music branding buscam encontrar a playlist certa para um determinado tipo de público, as chances de você ganhar novos ouvintes aumentam mais ainda. Como nós dissemos acima, tudo é feito para que os clientes se identifiquem com as músicas que vão estar tocando no momento em que eles forem fazer as compras.
Além disso, o music branding é uma fonte de renda para os artistas. Isso acontece através da arrecadação de direitos autorais. Quem arrecada os direitos autorais das músicas que tocam em ambientes no Brasil é o ECAD (Escritório Central de Arrecadação e Distribuição). Através de um aparelho, os funcionários do órgão obtém as gravações das músicas executadas, arrecadam os valores devidos pelo estabelecimento e distribuem para as sete associações que formam o ECAD (Abramus, Amar Assim, Sbacem, Sicam, Socinpro e UBC). Em seguida, o artista pode contatar a associação em que ele está filiado para receber os seus direitos autorais.
Importante: Lembre-se de estar filiado a uma das sete associações para garantir o recebimento dos seus direitos autorais. Além disso, verifique se as suas obras musicais estão devidamente registradas e suas informações, como conta bancária, atualizadas.
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3. Como colocar o music branding em prática?
Antes de qualquer mal entendido, lembre-se que não devemos confundir o “branding artístico” com o music branding. O branding artístico faz parte da “marca” ou “identidade” que você cria ao redor do seu projeto artístico, ao contrário do music branding, onde as empresas criam a identidade musical de sua marca. Aqui abaixo estão alguns caminhos para colocar o music branding na prática.
- Groover: O jeito mais simples e direto para os artistas independentes é utilizando a Groover. A nossa plataforma visa facilitar esse processo. Nela, você pode enviar a sua música para as empresas brasileiras especializadas em music branding: Bananas Music Branding e 2id Music Branding. Ao selecioná-las em sua campanha de divulgação, você receberá um feedback garantido e terá a chance de ter a sua música compartilhada em playlists para as marcas que eles trabalham.
Uma grande vantagem é que essas duas empresas têm pontos de venda por todo Brasil e em países como Estados-Unidos, França, Portugal, Malásia, Uruguai e Argentina. Só para você ter uma ideia, citamos aqui algumas marcas que trabalham junto a essas empresas: Natura, Honda, Chilli Beans, Petz, Melissa, Youcom, Multishow e Swift. É um prazer ter a presença dessas empresas no nosso time de curadores, pois evidencia a procura por novos artistas, músicas e tendências através da Groover.
Quer enviar a sua música e ter a chance de ter a sua música em playlists de diversas marcas espalhadas pelo mundo? Acesse o link, inscreva-se na Groover, inicie a sua campanha de divulgação e selecione os nossos curadores que trabalham diretamente com music branding. Clique aqui para acessar o perfil do Bananas Music Branding e da 2id Music Branding.
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Um ponto importante que devemos citar aqui é: as empresas de music branding estão em sua grande maioria voltadas para as marcas, e não para os artistas. Isso é normal, uma vez que o foco delas é conquistar outras empresas. A verdade é que não é simples assim incluir a sua música nessas playlists. Porém, não se desanime, pois os curadores musicais dessas empresas estão de olho em tudo que está rolando na música independente. A busca por novos sons é parte essencial do trabalho de curadoria musical.
- Contatar ou aderir a serviços de music branding: Existem também algumas empresas que oferecem serviços para você ter a sua música em playlists de music branding. Com certeza essa é uma estratégia válida. Nesse caso, vale analisar a credibilidade da empresa, seu alcance e os clientes que a empresa trabalha. É importante nunca esquecer, associar a sua música/imagem a uma marca significa também associar a sua arte a determinados valores. Por isso, seja atencioso!
- Colaborações com marcas menores: Uma outra possibilidade é você, artista, que tem contatos no meio da moda, por exemplo, buscar entrar em contato com lojas menores, pois muitas vezes elas ainda têm as suas próprias playlists e dependendo do estilo, podem estar interessadas no seu som. Além disso, é comum vermos algumas colaborações rolando entre pequenas marcas e artistas independentes.Essas marcas têm um poder financeiro e propagandístico menor, por conta disso, você terá mais chances de criar uma conexão. Essa tem sido uma estratégia muito usada pelos artistas: se aproximar de pequenas marcas para desenvolver colaborações.
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4. Conclusão
Uma dica fundamental para os artistas é: trabalhar bem a sua imagem, identidade visual e divulgação. Ter a sua música tocando em lojas é muitas vezes consequência de bons números nas plataformas ou de um buzz de uma de suas músicas. Por isso continue focando no seu trabalho musical e visual.
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Afinal, o music branding está cada vez mais presente no mercado. É importante lembrar: ter a sua música tocando e sendo associada à marcas é um caminho complementar na sua estratégia de divulgação. Com certeza não é o seu principal foco, mas é uma ferramenta que tem sido cada vez mais utilizada pelas marcas. Mas caso você já tenha um bom número de seguidores nas redes sociais, talvez seja a hora de colocar o music branding na sua estratégia de divulgação.
– Artigo escrito por Max Leblanc –
Envie a sua música para os curadores de music branding disponíveis na Groover!
