Para divulgar a sua música, um artista precisa ter um material para apresentar ao público, gravadoras, mídias e profissionais da música. Porém, é comum um artista ficar na dúvida de qual formato ele deve priorizar no seu trabalho: single, EP, álbum, etc.
Nos dias de hoje, o formato do EP é perfeito para mostrar o seu talento sem correr muitos riscos financeiros. Por isso, a Groover trouxe este artigo para mostrar como este formato é vantajoso, quais as suas especificações e quanto custa produzir um EP.
1. Qual formato escolher: single, EP ou álbum?
Single, EP, mixtape, álbum, compilações…existem muitos formatos para lançar a sua música. Por isso, vamos falar um pouco de história para entender mais.
O EP não é um formato moderno, ele data de 1952. Nesta época, era mais comum o lançamento de LP’s (álbuns cheios em vinil). Quanto mais faixas você colocava nele, mais caro era produzi-lo. Também era muito comum lançar um single antes do álbum completo.
Então, para compensar o custo de produção, a empresa RCA Victor, hoje uma subsidiária da Sony, colocou no mercado o EP. Dessa forma, os artistas começaram a produzir as suas músicas que encaixassem em um formato intermediário. O EP é prático, econômico e tem uma boa aceitação por parte do público. Quando a revista Billboard começou a incluir os EP’s em suas famosas listas, o formato foi se consolidando. Apesar dessa inovação na indústria, os anos 70 e 80 continuaram sendo marcados pelo lançamento de singles e álbuns.
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Foi no início dos anos 2000 que o EP começou a voltar com o rap e a música eletrônica. Assim, artistas de todos gêneros musicais começaram a experimentar o formato novamente. O EP perdura até os dias de hoje, sendo muito útil para os artistas emergentes e aqueles que não querem “sumir” entre o lançamento de um álbum e outro.
Para que a sua música seja ouvida por profissionais da indústria musical, não basta ter um single. Você tem que ser capaz de apresentar o seu universo musical. Compor um álbum inteiro é muito demorado e caro. Além disso, os profissionais da música que não te conhecem nunca irão ouvir todas as faixas.
Por isso repetimos: o EP é o formato ideal. Contendo de 4 a 7 faixas, você já consegue demonstrar o seu potencial. Este trabalho se tornará, como dissemos no início, o seu cartão de visita.
Muitos artistas emergentes estão optando por começar a sua carreira lançando um EP. Na maioria das vezes, o EP é precedido de singles acompanhados de clipes. Esta estratégia ajuda o artista a consolidar a sua identidade, fazer lançamentos regulares e gerar uma expectativa sobre os seus futuros lançamentos e shows.
Mas não são apenas os artistas emergentes que estão usando esta estratégia. Como produzir um álbum leva muito tempo, o EP é uma maneira de capitalizar o sucesso de seu álbum recém lançado, e continuar a satisfazer a sua base de fãs, sem gastar a mesma energia como em um álbum. Isso significa que você pode intercalar o lançamento de álbuns como o lançamento de um ou mais EP’s.
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2. Quanto custa produzir um EP?
Como você pode imaginar, nós não temos um preço fixo. Este preço varia de acordo com o seu investimento: vai gravar em um estúdio profissional ou em um home studio? vai contratar um produtor? vai investir na mixagem e na masterização? a sua música exige a gravação de muitos instrumentos? quantas faixas serão?
Por isso, diríamos que o preço de produção de um EP, com mixagem e masterização, gira em torno de R$4.000 a R$12.000.
Se você for alugar um estúdio, é recomendável trabalhar com um engenheiro de som, a não ser que você também seja um, claro. Busque por estúdios com bons equipamentos e que ofereçam um preço razoável, o que significa pagar em torno de R$100 a R$200 a hora. Se o estúdio oferecer um diária pode valer mais a pena, o que normalmente você encontrará por R$1000 a R$2000 dependendo do estúdio.
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Para economizar, trabalhe bem nas músicas antes de entrar em estúdio, isso te fará valer cada hora gasta.
Assim que chegar a fase de mixagem e masterização, aconselhamos que você faça um investimento mínimo para obter uma boa qualidade de produção. O custo gira em torno de R$500 a R$1500 por faixa mixada e R$500 a R$1000 por faixa masterizada.
A terceira etapa é acrescentar isso ao custo de distribuição e o valor que será investido em divulgação, o que dependerá dos meios escolhidos.
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3. Divulgação do seu trabalho
Você tem 4 músicas prontas e quer lançá-las separadamente antes do EP. Na Groover, fazendo um investimento mínimo de R$600 por faixa, você pode alcançar diversas playlists, mídias, rádios e outros profissionais da música.
Depois de lançar o primeiro single, você poderá continuar lançando os próximos singles pela nossa plataforma e criar um vínculo com os profissionais e com o público alcançado. Isso significa que, se você conseguir lançar dois singles por semestre, você gastará R$2400 em divulgação na Groover por ano. Isso te permitirá evitar longos períodos sem lançamentos e obter bons retornos.
Além disso, você começará a construir uma relação com os profissionais da música e uma base de fãs. Lembre-se também de que você ainda pode adicionar ads nas redes sociais e assessoria de imprensa à sua divulgação.
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O mais importante de tudo é conhecer o trabalho dos profissionais que estarão trabalhando com você e o estúdio que você escolherá, isso fará toda a diferença no resultado final.
Lembre-se: busque um equilíbrio entre qualidade e aquilo que você pode pagar. O que não recomendamos é investir pouco em produção, pois dessa forma a qualidade da sua música estará comprometida. Isso com certeza fechará muitas portas para você na hora de conseguir mais visibilidade.
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Você já pensou quanto sairia um álbum com uma produção profissional? Muito caro, né? Comece lançando um EP e reparta os lançamentos em singles. Depois não esqueça de contar pra gente a sua experiência.
Agora que você tem todas essas informações, você pode fazer uma estimativa de custo e colocar no papel as suas projeções financeiras antes de começar o trabalho.
– Texto traduzido por Max Leblanc e revisado por Thiago Cyrino –
